Ontem, eu e a Equipe do espetáculo O Nórdico exibimos no Teatro Gamboa Nova o nosso PROCESSO DE CRIAÇÃO que consiste basicamente de Improvisação. Durante todos os sábados de maio criaremos um novo espetáculo a partir de frases ditas pelo publico. Um novo espetáculo a cada sábado, TOTALMENTE improvisado.
Ontem a improvisação teve um quê de humor ácido, crítico. Uma história metafórica de um jovem garoto bipolar, morador da rua 52 cuja tia era paraplégica. O garoto ficava intrigado pelo fato de presencear uma conversa de um burro (doutor) com um jumento (phd) perto da padaria onde comprava pão de todos os dias. O espetáculo de ontem abordou temas como o pré-conceito, a depressão e a obscuridade da mente humana.
Estaremos em Cartaz no Gamboa Nova até o fim do mês de maio, sempre às 17:00 hs.
Ator / performer: Thor Vaz
Designer de Luz: Nando Zâmbia
Músicos: Leopoldo Vaz Eustáquio e Tomaz Mota
Assistindo hj(15/10/10) me senti angustiado a todo instante por não saber qual caminho será dado em cada seqüencia cognitiva apesar de estar envolto na produção do mesmo. Era uma mistura de prazer e desprazer contínuo. Perceber de fato que estamos devorando um leão em cada minuto, em cada suor, em cada refletor que é ligado (e desligado), em cada instrumento musical e por que não dizer corpóreo. Não podemos esquecer da "baba"! rs A figura da religiosidade de fato também me parece presente de maneira latente e acho que não podemos nos prender apenas a uma religiosidade (seja ela qual for) e sim as inúmeras inquietudes religiosas e crendices que correm a nossa natureza humana. Para que até mesmo o ATEU possa dizer: SOU ATEU, GRAÇAS A DEUS! Então eu posso dizer: Sou artista, "GRAÇAS A EU, EU E MAIS UMA VEZ EU!"
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